Pagela distribuída pelo patriarcado de Lisboa para todos os fiéis sobre a visita pastoral de Bento XVI a Portugal.
Pagela distribuída pelo patriarcado de Lisboa para todos os fiéis sobre a visita pastoral de Bento XVI a Portugal.
LEITURA I Actos 13, 14.43-52
Os temas fundamentais das leituras do próximo domingo sao a Vida Eterna e o facto de que Cristo é o nosso Bom Pastor. Existe uma ligação estreita entre estas duas temáticas. É porque Cristo é Bom Pastor que podemos chegar à Vida Eterna. O Céu nao é mérito do homem, mas dom de Deus.Recebemos por e-mail a notícia deste evento em Lisboa, Portugal no próximo dia 22 é um projecto em que a equipa do Homilias e Orações aderiu. Passamos a transcrever:
Vamos todos à Apresentação do Projecto "UM MILHÃO DE TERÇOS POR PORTUGAL", um projecto que nasceu por inspiração de São Nuno de Santa Maria para pôr em prática o pedido de Nossa Senhora!
É já daqui a 4 dias, às 21.00 horas, 5.ª feira, dia 22 na Basílica dos Mártires, no Chiado.
Rezamos o TERÇO, com a participação especial dos SIMPLUS (Maria Durão e Luís Roquete).
No final vai ser oferecida uma ceia!!!
Passem palavra aos vossos amigos!
EU VOU, E TU ?
Informações sobre o evento e/ou o projecto:
http://www.tercosporportugal.com.pt/novidades.htm
tercosporportugal@gmail.com
LEITURA I Actos 5, 27b-32.40b-41
As leituras do próximo domingo são, sem dúvida, particularmente adaptadas para nos oferecer uma resposta para as semanas difíceis vividas pela Igreja e especialmente para o Papa a nível mediático.
Talvez alguns podem pensar que a evangelização tornou-se mais difícil que nunca. Com que cara nos vamos a apresentar ao mundo, a um mundo que nos associa talvez ao crime da pedofilia? Apresentemo-nos mais que nunca com rosto de ressuscitados. Porque a nossa lógica não é a do mundo. É a da cruz. Os ultrajes e as flagelações não intimidavam os Apóstolos. Antes pelo contrário, davam-se conta de que se tratavam de ocasiões privilegiadas para uma maior fecundidade. Deus ama vencer quando parece ser o mais fraco e o perdedor. O que os cálculos do mundo não podem supor, isso sucederá.
Texto enviado por um amigo nosso via e-mail, sobre os históricos ataques à Igreja.
por: João César das Neves
Um dos fenómenos mais espantosos da história da humanidade é o ataque à Igreja. Esse processo, tão aceso estes dias, é sempre muito curioso.
Primeiro pela duração e persistência. Há 2000 anos que os discípulos de Cristo são perseguidos, como o próprio Jesus profetizou. E cada ataque, uma vez começado, permanece. A Igreja é a única instituição a que se assacam responsabilidades pelo acontecido há 100, 500 ou 1500 anos. Os cristãos actuais são criticados pela Inquisição do século XVII, missionação ultramarina desde o século XV, cruzadas dos séculos XI-XIII, até pela política do século V (no recente filme Ágora, de Alejandro Amenábar, 2009).
Depois, como notou G. K. Chesterton em 1908, o cristianismo foi atacado "por todos os lados e com todos os argumentos , por mais que esses argumentos se opusessem entre si" (Orthodoxy, c. VI). Vemos criticar a Igreja por ser tímida e sanguinária, pessimista e ingénua, laxista e fanática, ascética e luxuosa, contra o sexo e a favor da procriação, etc. Mas o mais espantoso é que os ataques conseguem convencer-nos daquilo que é o oposto da evidência mais esmagadora.
Os iluministas provaram-nos que a religião cristã é a principal inimiga da ciência; supersticiosa, obscurantista, persecutória do estudo e investigação rigorosos. A evidência histórica mostra o inverso. A dívida intelectual da humanidade à Igreja é enorme. Devemos a multidões de monges copistas a preservação da sabedoria clássica. Quase tudo o que sabemos da Antiguidade pagã veio dos mosteiros. Foi a Igreja que criou as primeiras universidades e o debate académico moderno. Eram cristãos devotos os grandes pioneiros da ciência, como Kepler, Pascal, Newton, Leibniz, Bayes, Euler, Cauchy, Mendel, Pasteur, etc. Até o caso de Galileu, sempre citado e distorcido, mostra o oposto do que dizem.
Depois, os jacobinos asseguraram-nos que a Igreja é culpada de terríveis perseguições religiosas, étnicas e sociais, destruição cultural de múltiplos povos, amiga de fogueiras e câmaras de tortura, chacinas, saques e genocídios. No entanto, a evidência de 2000 anos de história real de cristãos concretos é de caridade, mediação, pacifismo. Tudo o que o nosso tempo sabe de direitos humanos, diplomacia, cooperação e tolerância foi bebê-lo a autores cristãos.
A seguir, os marxistas vieram atacar a Igreja por ser contra os proletários e a favor dos ricos. Quando é evidente o cuidado permanente, multissecular e pluricultural dos cristãos pelos pobres e infelizes, e as maravilhas sociais da solidariedade católica no apoio aos desfavorecidos.
Vivemos hoje talvez o caso mais aberrante: a Igreja é condenada por... pedofilia. A queixa é de desregramento sexual, deboche, perversão. Mas a evidência histórica mostra que nenhuma outra entidade fez mais pelo equilíbrio da sexualidade e a moralização da vida pessoal da humanidade. Mais uma vez, o ataque nasce do oposto da verdade.
Serão as acusações contra a Igreja falsas? Elas partem sempre de um núcleo verdadeiro. Houve cristãos obscurantistas, persecutórios, cruéis, injustos, luxuosos, como hoje há padres pedófilos. Aliás, em 2000 anos de história, e agora com mais de mil milhões de fiéis, tem de haver de tudo. A distorção está na generalização ao todo de casos particulares aberrantes. Não sendo tão má quanto o mito, a Inquisição foi péssima. Mas a Inquisição não representa a Igreja e a própria Igreja da época a condenou. Os críticos nunca combatem os erros, sempre a instituição. Hoje não se ataca a pedofilia na Igreja, mas a Igreja pedófila.
A razão do paradoxo é clara. Cada época projecta na Igreja os seus próprios fantasmas. Ninguém atropelou mais o rigor científico que os iluministas. Ninguém foi mais sangrento que os jacobinos. Ninguém gerou maior pobreza que os marxistas. Ninguém tem mais desregramento sexual que o nosso tempo.
O ataque à Igreja é uma constante histórica. A História muda. A Igreja permanece. Porque ela é Cristo. Dela é a nona bem-aventurança: "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e perseguirem" (Mt 5, 11).
Esta sequência de imagens foi-nos enviada por um amigo nosso via e-mail, tem dentro dela uma mensagem muito interessante.
Não fazemos comentários, deixamos que se envolva nelas e retire para si a sua mensagem.
LEITURA I Actos 10, 34a.37-43